Vim aqui totalmente estimulada a escrever. Então alguma coisa no visual da página me irritou. Parei pra mexer nisso. Mexi em um monte de coisas, mas acho que esqueci de mexer no que estava me incomodando, ou esqueci o que estava me incomodando, propriamente.
Depois me incomodo de novo e tento resolver isso.
. . .
Pré-viagem tem desses problemas:
essa coisa nem-lá-nem-cá.
malas prontas,
mas ainda não se está na estrada.
Não sei lidar com o cinza,
mas ele me fascina.
domingo, 19 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Mas então,
como a gente faz quando mais coisa faz parecer menos coisa e aí tudo acaba parecendo apenas vazio?
domingo, 12 de abril de 2009
Velocidade de ondas
Eu tinha vontade de escrever um texto grande.
Os meus textos sempre vêem na minha cabeça na hora que eu não posso escrever (deixam de ser textos porque não são escritos e porque ninguém mais deles soube? Acho que não: me consolo pois eles ainda existem, portanto), normalmente no período semiconsciente pré-sono.
Sempre que eu venho aqui, no computador ou que pego um papel, saem rabiscos tortos. Não, não é caligrafia ruim (embora a minha o seja), faço desenhos mesmo: árvores são as mais frequentes; e aquelas idéias ficam alí, quietinhas de novo.
Elas costumam pipocar aos domingos, não suportam o tédio da minha cabeça nesses dias. Sou obrigada a esquecer trocânteres, fóveas, incisuras, forâmes, tubérculos e matutar coisinhas mais delicadas (não, não falo de neuroanatomia).
Mas aos domingos vem alguém chamar pra comer um lanchinho aqui, ver um cineminha alí, dar uma voltinha acolá. E elas são abafadas por outras vozes.
Pensei em marcar um horário pra ouvir meus estouros, mas eu já faço isso na análise, só que eu ainda não cheguei a anotar nenhuma sessão, nem gravá-las (vale avaliar a possibilidade).
Voltarei a andar com algo que me permita anotar o que penso. É uma boa. Mas é que sempre tem aquilo né: ondas não-mecânicas se propagam com velocidade máxima no vácuo.
Os meus textos sempre vêem na minha cabeça na hora que eu não posso escrever (deixam de ser textos porque não são escritos e porque ninguém mais deles soube? Acho que não: me consolo pois eles ainda existem, portanto), normalmente no período semiconsciente pré-sono.
Sempre que eu venho aqui, no computador ou que pego um papel, saem rabiscos tortos. Não, não é caligrafia ruim (embora a minha o seja), faço desenhos mesmo: árvores são as mais frequentes; e aquelas idéias ficam alí, quietinhas de novo.
Elas costumam pipocar aos domingos, não suportam o tédio da minha cabeça nesses dias. Sou obrigada a esquecer trocânteres, fóveas, incisuras, forâmes, tubérculos e matutar coisinhas mais delicadas (não, não falo de neuroanatomia).
Mas aos domingos vem alguém chamar pra comer um lanchinho aqui, ver um cineminha alí, dar uma voltinha acolá. E elas são abafadas por outras vozes.
Pensei em marcar um horário pra ouvir meus estouros, mas eu já faço isso na análise, só que eu ainda não cheguei a anotar nenhuma sessão, nem gravá-las (vale avaliar a possibilidade).
Voltarei a andar com algo que me permita anotar o que penso. É uma boa. Mas é que sempre tem aquilo né: ondas não-mecânicas se propagam com velocidade máxima no vácuo.
O que eu vou ser agora?
Provavelmente, uma música do Los Hermanos.
E há várias que caberiam, todas muito bem
no prisma que tenho me sentido.
E há várias que caberiam, todas muito bem
no prisma que tenho me sentido.
domingo, 5 de abril de 2009
Sobre memória:
Cumpri.
Terminei um livro hoje.
Devo manter esse meu compromisso,
não porque tenho,
mas porque quero.
Devo realizar o que quero,
mais do que o que tenho.
Tenho mais coisas a fazer,
mas é que tenho que lembrar quais são primeiro
e isso dá trabalho e cansa:
tanto fazer quanto lembrar,
não necessariamente nessa ordem de intensidade.
Terminei um livro hoje.
Devo manter esse meu compromisso,
não porque tenho,
mas porque quero.
Devo realizar o que quero,
mais do que o que tenho.
Tenho mais coisas a fazer,
mas é que tenho que lembrar quais são primeiro
e isso dá trabalho e cansa:
tanto fazer quanto lembrar,
não necessariamente nessa ordem de intensidade.
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