[Tenho pensado 2138972398 mil coisas que eu queria escrever aqui, mas sempre que chego a um papel ou ao teclado: puft! sumiu. Agora estou assim, exatamente assim.
Pelo menos minha obra-de-arte dessa tarde (naturalmente feita no paint - porque não trouxe lápis-de-cor pra essa casa) tá guardadinha.]
Aliás, pensei sobre arte esses dias com um menino barbudo. A conclusão mais clara era que a arte dependia mais do artista do que dela própria. Talvez a obra fosse importante só pra fazer o artista ser exatamente isso. Acho que, pelo menos por enquanto, pra mim a arte depende de intenção e do afeto.
Ah, o tal do afeto... Nesse campo, parece que uma batalha foi vencida na última semana. A discussão interna de verdades e mentiras, franquezas e carinhos parece ter desenhado uma estética própria, mesmo que pudesse ter feito uma colcha-de-retalhos. Essa estética parece também estar sustentando um ser um pouco mais leve, que por isso, está flutuando levemente e com um campo de visão um pouco diferente. Cada um com sua dor, parece que essa cicatriz fez um volume embaixo dos meus pés e o lugar agora é outro - isso não é ruim.